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A necessidade da direção espiritual

A direção espiritual não é absolutamente necessária para a santificação da alma, mas é o meio normal de progresso espiritual. Tanto a autoridade, como a razão fundamentada na experiência demonstram isso.

Deus, que estabeleceu a Igreja como sociedade hierárquica, quis que as almas, fossem santificadas pela submissão ao Papa e aos Bispos e aos confessores.

Quando Saulo se converteu, Jesus, em vez de manifestar-lhe diretamente os seus desígnios, enviou-o a Ananias, para que da boca deste, soubesse o que deveria fazer. São João Clímaco ensina aos principiantes que se eles quiserem sair sair do Egito e dominar as paixões desordenadas, precisam de um Moisés que os sirvam de guia. Para seguir Jesus Cristo e desfrutar da santa liberdade dos filhos de Deus, é necessário confiar humildemente o cuidado da própria alma a alguém que represente o divino Mestre.

É necessário ver o próprio Jesus na pessoa do diretor. Se é verdade que toda autoridade vem de Deus, isso é ainda mais verdadeiro quando se trata da autoridade que o sacerdote exerce sobre as consciências. O poder de ligar e desligar, de abrir e fechar as portas do céu, de conduzir as almas pelos caminhos da perfeição é o mais divino de todos os poderes. (II Cor 5, 20)

  • O Respeito

O diretor deve ser respeitado como representante de Deus, revestido da autoridade divina, no que ela tem de mais íntimo e digno de honra. Não podemos nos atentar com os defeitos que porventura nele houver, mas no atentar na sua autoridade e missão.Devemos ter cuidado também com as críticas e a familiaridade excessiva, que dificilmente são compatíveis com o verdadeiro respeito.

  • A confiança filial

O respeito será acompanhado de uma confiança filial e grande abertura de coração. Devemos abrir o coração e confiar-lhe as nossas tentações e fraquezas, para que nos ajude a vence-las ou cura-las, nossos desejos e resoluções, para submetê-los à sua aprovação e o bem que tencionamos fazer, para que o confirme.

Quanto mais nos conhecer, mais capacitado estará para nos direcionar dar sábios conselhos. A franqueza deve vir acompanhada de uma grande docilidade em ouvir e seguir os conselhos do diretor.

É necessário acolher e sobretudo, colocar em prática as orientações. Podemos até enganar o diretor, mas nunca enganaremos Aquele que ele representa.

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